Citação do Dia...

"Está a mover-se.. Está vivo! Está vivo! VIVO!".
Frankenstein

quinta-feira, 31 de janeiro de 2008

Que cena!!!

Onde?
Na "bela Verona", ou no filme Romeu + Julieta
Quando?
1996
O quê?
A cena em que o par romântico - e trágico - mais famoso de sempre se conhece... Romeu Montéquio entra numa festa oferecida pela família rival da sua, onde conhece a filha do anfitrião, Julieta Capuleto... Nesta cena, adaptada aos dias modernos, Romeu vê Julieta através do vidro de um aquário, e o resto é História...
Porquê?
Com Romeu e Julieta, conhecemos o poder das grandes paixões e temos a prova de como podem ter um final trágico quando condicionadas pela mão do próprio destino - neste caso, encarnado na luta de Morte entre as duas famílias... Shakespeare garante que "Nunca houve história mais trágica que aquela de Julieta e do seu Romeu".........

1989.....

Neste ano:
- Batman, de Tim Burton, foi o filme de maior sucesso a nível mundial;
- 007 Licença Para Matar, marcava o final da era Bond para Timothy Dalton;
- Conhecemos o pai de Indiana Jones em A Grande Cruzada;
- John Grisham escrevia Um Tempo Para Matar;
- Os Versículos Satânicos de Salman Rushdie causavam polémica;
- Os Simpsons surgiam na televisão enquanto série regular;
- Madonna lançava Prayer;

- Nascia, a 31 de Janeiro, o ilustríssimo colaborador deste blog, 'Phil Mercury Boy'... Muitos Parabéns, Dr.!!!

quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

Mais um ano.....

Mais um ano passa sem Tim Burton ser nomeado ao Oscar, prémio máximo do cinema... Este homem que realizou autênticas pérolas do cinema, como Eduardo Mãos de Tesoura, Ed Wood, ou O Grande Peixe, destina-se a tornar-se no próximo Martin Scorsese... Só que, entre este e Burton há uma pequena, e escandalosa, diferença: Tim Burton nunca chegou sequer a ser nomeado!!!
Num ano em que Sweeney Todd consegue reunir o máximo de críticas positivas e em que aparecem nomeados realizadores quase desconhecidos - alguém já ouviu falar de Tony Gilroy, Jason Bateman ou Julian Schnabel?!! - e com toda uma carreira ainda por fazer, esperava-se, pelo menos, o devido reconhecimento da Academia para um dos grandes génios do cinema moderno...

Scorsese teve que esperar até The Departed, que não é o seu maior filme - basta ver Taxi Driver, O Touro Enraivecido ou, sobretudo, Tudo Bons Rapazes... Resta-nos a consolação de saber que Burton vai, de certeza, continuar a realizar verdadeiros tesouros cinematográficos, até ganhar a sua merecida estatueta dourada.......

terça-feira, 29 de janeiro de 2008

T de Lempicka


Para mim até agora a mais bem elaborada peça de teatro que já assisti... Estamos na Itália fascista... Il Vittoriale degli Italiani, uma casa de campo... não somos simples espectadores, somos convidados, de Gabriele d’Annunzio... somos convidados a entrar, onde nos é explicado o contexto onde nos encontramos... mas somos suspeitos, possíveis espiões talvez... nunca fiando, melhor tomar atenção nunca se sabe quando nos podem agarrar pelo braço e levarem-nos a interrogatório... poderemos não voltar, e perder o fim da história... existem várias coisas a acontecer ao mesmo tempo neste edificio, algumas imagens mais provocantes nos quartos talvez, conspirações entre os empregados...

Então que chega Tamara de Lempicka,uma pintora polaca que pensa se encontrar ali para pintar Don Gabriele, mas engana-se seriamente, pois d'Annunzio tem outras ideias...

Uma peça provocante, cheia de surpresas, e como uma forma inteligente de ser contada, pois ninguém consegue ver a peça toda, podemos seguir personagens diferentes enquanto a peça segue... uma peça gira de ver em grupo, assim podem fazer de "espiões" cada um por si, e no fim ou durante o jantar juntar as peças do puzzle que é "T de Lempicka"...


O Nome da Rosa

Uma das peças que mais gostei de assistir... uma obra de Umberto Eco, que ja foi passada para a tela de cinema, e que faz parte do repertório de mais de 30 peças do Fatias de Cá... A peça conta a historia de um monge que se vai envolver numa trama que tem bases em imagens e ideia milenares... um frade morre, num mosteiro na Itália, e Guilherme (William) de Baskerville, que se encontra naquele momento a chegar ao tal mosteiro vê-se por pedido do abade do mosteiro a tentar solucionar o mistério...
A peça passa-se com o Convento de Cristo como palco... um enorme e maravilhoso palco que contem mais historia que a maioria das pessoas pode imaginar... percorreremos os corredores onde em tempos verdadeiros frades viveram, por imagens com simbolos pouco ortodoxos, que nos fazem pensar em significados escondidos naquelas pedras centenárias... Subiremos escadas quase envoltas totalmente na escuridão... simplesmente fantástico... uma obra com um elenco especial, pois um dos 3 grupos de actores que faz a peça num sistema rotativo e quase só constituido por mulheres, o que por estranho que pareça não nos tira o espirito das personagens, pois após algum tempo já não vemos os actores, mas sim os personagens...
A não perder...

Fatias de Tomar

Agora falando mais directamente, vou prestar aqui homenagem a um grupo de teatro que a história da sua criação se cruza com a história da minha própria família... pois, os tomarenses mais gulosos já estavam a pensar que ia ensinar a fazer as ditas cujas fatias, prato típico de Tomar... Fatias d'Cá... é um grupo tomarense que se tornou relativamente famoso a nível nacional e até internacional, pela sua maneira interessante de apresentar as peças, onde o publico deixa de o ser, para acabar como personagens na história... num teatro normal estamos sentados, estáticos, só vemos o que os actores querem, mas nas peças deste grupo temos uma perspectiva espectacular, não há ninguém que fique indiferente...
E sentimo-nos nas suas peças como se estivéssemos em família (sou suspeito, eu sei), pois todas as peças incluem jantar, onde nos juntamos normalmente com os próprios actores sem que a peça pare... e no fim, claro, ai sim vem as verdadeiras Fatias de Tomar, e um convívio com os actores... o que torna esta para mim a maneira perfeita de teatro...

Ficção ao Vivo

Só falamos até agora de ficção ou no cinema, ou na televisão... mas não nos podemos esquecer a base da ficção, onde tudo começou, em cima de um palco, onde o que contava não era os efeitos especiais, pois não existiam, mas sim o amor pela representação, pelo gosto de divertir e levar as pessoas que se encontram no publico a ver momentos históricos, a ver histórias que apenas se podiam ler, e que desta maneira e como se as personagens saiessem do livro, com personalidade, sem truques de câmara, sem repetições... apenas um homem/mulher, com toda a sua arte de representar...

Isto parece tirado de um livro, mas juro que fui eu que escrevi, acreditem ou não, pois sou um autêntico fanático do teatro, e dá-me tanto ou mais ainda gosto de ver uma boa peça de teatro que um filme no cinema, que apenas tem como propósito na maioria das vezes, quer seja um bom filme, ou não, de gerar lucro...

As Pontes de Madison County.....

Facilmente, um dos melhores filmes de Clint Eastwood, o actor feito realizador, que tem vindo a assinar cada vez maiores obras-primas do cinema contemporâneo (Mystic River, Million Dollar Baby e Cartas de Iwo Jima são só alguns exemplos)...

Realizador e actor em As Pontes de Madison County, Eastwood assina, em 1995, um dos maiores romances de sempre do cinema e mostra que o Amor pertence a todas as idades... Conta-se a história de um reporter fotográfico e de uma dona de casa, casada, que se apaixonam no decurso de quatro dias... Os filhos desta vêm a descobrir do caso ao lerem o seu diário, anos mais tarde... Ultrapassando os limites do próprio tempo, descobre-se que o sentimento que unia os dois personagens não morreu...

Eastwood, como um verdadeiro realizador clássico, consegue criar uma história bela, complexa, e que nos leva a pensar no tempo limitado que temos na vida e em algumas opções que fazemos... A actriz, Meryl Streep, capta tudo isto na perfeição........

AVP - 2.....

Ok, contra todas as expectativas, Alien Vs Predador 2 não é um mau filme... Pode não ser um super-filme, mas não é mau... E, acima de tudo, consegue algumas proezas inesperadas...

AVP 2 consegue, ao mesmo tempo, respeitar os 6 filmes que lhe estiveram na origem, com algumas homenagens muito bem pensadas - é imitada a cena do Alien a "beijar" Ripley na prisão (Alien 3) e o Predador a desaparecer no meio da floresta -, e acrescentar algumas inovações - o Predalien e a sua descendência metem mesmo respeito...
O resto do filme, são humanos a fugirem, a tentarem perceber quem são os dois bichos e mortes nada pacíficas da maioria dos personagens - ou seja, aquilo que fez, embora num outro nível, os filmes Alien e Predator...

Muito melhor que o primeiro AVP, mas - obviamente - inferior às suas origens, este AVP 2 é recomendado, sobretudo, àqueles que conheçam de cima a baixo a Quadrilogia Alien e os dois Predators, para as referências não passarem ao lado........

domingo, 27 de janeiro de 2008

Já que falamos em romances.....

Parece que, neste blog, antecipámos o Dia dos Namorados para o final de Janeiro... E, sendo assim, este é um dos meus filmes preferidos de entre todos os de "romance": A Cidade dos Anjos.
Este filme, para quem não sabe, é baseado numa obra de Wim Wanders e relata a história de amor entre uma médica - Meg Ryan - e um Anjo - Nicolas Cage -, que resolve abdicar da sua vida imortal para poder ficar com a Dra, por quem se apaixona...

A história é bastante original e bem interpretada para ser convincente. Tem imagens verdadeiramente bem conseguidas - sobretudo aquelas em que os Anjos se reunem durante a sua observação do mundo humano. E tem, sobretudo, um final que se afasta do simples "viveram felizes para sempre" e o torna mais complexo, fazendo do romance entre os dois protagonistas algo de muito especial...

No fundo, está aqui condensado o que é, realmente, o romance: alguém que ama outro alguém e faz o impossível para ficarem juntos... Para mim, A Cidade dos Anjos resume-o na perfeição.......

O Vilão da semana: Commodus....

Quem é?
O filho do Imperador Marco Aurélio
De onde o conhecemos?
Do filme Gladiador
Qual a sua missão?
Ficar com o lugar do pai enquanto Líder do Império Romano - o que consegue, eventualmente...
O que usa como arma?
Commodus não se detém perante ninguém para atingir o poder em Roma. Para isso, serve-se da sua estratégia militar e das suas capacidades políticas para dissolver o senado e trazer "pão e circo" à população de Roma. Este novo Imperador é também um bom lutador, e propõe-se enfrentar o outrora General Maximus num combate até à Morte - Coitado!!!
Porque é o maior?
Commodus ambiciona de tal forma o poder que acaba com a vida do próprio Pai, para tomar o seu lugar. Commodus é egocêntrico, chantagista e traiçoeiro - qualidades mais que suficientes para fazerem dele um excelente vilão...
Frase...
"Não sou misericordioso?!!!"

Os Heróis da semana: Jack e Rose.....

Quem são?
Ele, Jack Dawson, um artista da classe pobre. Ela, Rose DeWitt Bukater, uma senhora da classe alta
De onde os conhecemos?
Do filme de maior sucesso dos anos 90, Titanic
Qual a sua missão?
Jack ganha, num jogo, os bilhetes para embarcar no Titanic. Rose viaja com a sua família e noivo a bordo do mesmo navio. A sua missão, como a de todos os passageiros, é sobreviver ao naufrágio do navio "inafundável"...
O que usam como arma?
Jack e Rose conhecem-se quando ela tenta saltar do navio e ele a impede de o fazer. Desde aí, são inseparáveis... Jack deixa-se guiar pelo acaso e Rose desafia as normas impostas pela sociedade para a sua classe social. O que sentem um pelo outro vai determinar o seu destino a bordo do Titanic...
Porque são os maiores?
Sabemos, desde o início do filme, o que aconteceu ao Titanic, mas torcemos para que o navio não leve os dois para as profundezas do oceano. Um romance muito bem contado e interpretado, que fica na História como um de apenas três filmes a conquistarem 11 Oscar...
Frase...
"Tens um dom, Jack, consegues ver as pessoas.
"Vejo-te a ti...
"E...?
"Não terias saltado...".