Citação do Dia...
"Está a mover-se.. Está vivo! Está vivo! VIVO!".
Frankenstein
Alice: Ilustração de John Tenniel (
1866), filme de animação Disney (
1951),
Mia Wasikowska no filme de Tim Burton (
2010)
Chapeleiro Louco:
Ilustração de John Tenniel (
1866), filme de animação Disney (
1951),
Johnny Depp no filme de Tim Burton (
2010)
Raínha de Copas: Ilustração de John Tenniel (
1866), filme de animação Disney (
1951),
Helena Bonham Carter (mistura de
Raínha de Copas com
Raínha Vermelha) no filme de Tim Burton (2010)Coelho Branco:Ilustração de John Tenniel (
1866), filme de animação Disney (
1951), voz de
Michael Sheen no filme de Tim Burton (
2010)
Tweedledee & Tweedledum:Ilustração de John Tenniel (1871), filme de animação Disney (1951), Matt Lucas no filme de Tim Burton (2010)
Gato de Cheshire:
Ilustração de John Tenniel (1866), filme de animação Disney (1951), voz de Stephen Fry no filme de Tim Burton (2010)
Era só uma questão de tempo até as obras imortais de
Lewis Carroll,
Alice no País das Maravilhas (1865) e
Alice no Outro Lado do Espelho (1871) chegarem ao grande ecrã neste novo século.. Foi
Tim Burton que reimaginou os dois contos, combinando-as num único filme e dando-lhes o seu cunho muito pessoal...
A história é bem conhecida..
Alice (
Mia Wasikowska), uma jovem inglesa, vê, certo dia, um
coelho branco no jardim e segue-o.. Este coelho branco tem as particularidades de se fazer acompanhar sempre por um relógio e de estar sempre atrasado.. Ao segui-lo, Alice cai num fundo buraco até uma sala com várias portas.. Por uma delas, a jovem chega ao
País das Maravilhas.. Entre os habitantes deste país contam-se dois gémeos chamados
Tweedledee e Tweedledum, uma sábia
Lagarta Azul, uma
Lebre Maluca e um
Chapeleiro Louco (
Johnny Depp), um
Gato Sorridente e duas
Raínhas, uma
Vermelha (
Helena Bonham Carter) e outra
Branca (
Anne Hathaway), em disputa...
Porém, onde os livros de Carroll pretendiam criar uma narrativa onde a lógica fizesse pouco sentido, Burton foi obrigado a criar um fio que ligasse todos os envolvidos na história, incluido o papel de Alice neste País das Maravilhas.. O resultado é um filme fiel ao espírito das duas obras (estão lá os personagens, a loucura e mesmo os desenhos originais de John Tenniel, criados para as obras do autor no século XIX), ainda que mais colorido que muitas das fitas do seu realizador, e capaz de trazer memórias passadas associadas ao imaginário que rodeia o País das Maravilhas...
À semelhança do que aconteceu com o
Sherlock Holmes, de
Guy Ritchie, apesar de não ser a Alice no País das Maravilhas de que estavamos à espera , Tim Burton e a produtora
Walt Disney trouxeram para o século XXI uma das
mais amadas e respeitadas obras de sempre da literatura, dando-lhe novo fôlego e evocando
magia que existe em crianças e adultos...................................
Terramotos, Los Angeles, E.U.A.
Explosões vulcânicas, parque natural de Yellowstone, E.U.A.
Inundações, no Tibete
De acordo com
Roland Emmerich, realizador de
O Dia da Independência e
O Dia Depois de Amanhã, o mundo acabará em
2012.. O realizador reporta-se a uma teoria que os
Maias prescreveram acerca de eventos cataclismicos que ocorrerão num futuro muito próximo de nós...
Em
2009, o cientista
Adrian Helmsley (
Chiwetel Ejiofor) vem a descobrir que o sol está a aquecer mais do que o habitual, fazendo com que o núcleo da Terra sobreaqueça.. Graças a isto,
fenómenos geológicos e
atmosféricos sem precedentes virão a acontecer.. Avisados os Chefes de Estado de vários países, iniciam-se medidas que visam salvar uma pequena porção dos habitantes, construindo
arcas - sim, como as de
Noé! - que suportarão as vagas de
inundações,
tremores de terra,
explosões vulcânicas, entre outros eventos...
Em
2012,
Jackson Curtis (grande
John Cusack), um escritor que ficou sem inspiração, tenta recuperar a confiança dos filhos após o divórcio.. No parque natural de Yellowstone, Jackson e os filhos dão de caras com uma operação militar que mede a temperatura do solo e com
Charlie (o também grande
Woody Harrelson), um locutor de rádio que anuncia o fim do mundo iminente.. Depressa Jackson vem a descobrir que Charlie pode ter alguma razão sobre aquilo que afirma saber.. Com a sua família em perigo, começa a
corrida pelas suas vidas......
Roland Emmerich construiu aquele que é considerado o '
pai dos filmes catástrofe', juntando sequências de destruição com um enorme poder visual e contando uma história que vai crescendo em intensidade dramática.. Poder-se-á dizer que falta uma base científica mais detalhada ou que o espectáculo substitui algumas noções da realidade, contudo, se tivermos em conta a premissa do filme, Emmerich oferece tudo o que promete, contruíndo um filme de
emoções fortes no qual as personagens têm sempre prevalência sobre os efeitos especiais e a
vida humana prevalência sobre a destruição................................