A história é bem conhecida.. Alice (Mia Wasikowska), uma jovem inglesa, vê, certo dia, um coelho branco no jardim e segue-o.. Este coelho branco tem as particularidades de se fazer acompanhar sempre por um relógio e de estar sempre atrasado.. Ao segui-lo, Alice cai num fundo buraco até uma sala com várias portas.. Por uma delas, a jovem chega ao País das Maravilhas.. Entre os habitantes deste país contam-se dois gémeos chamados Tweedledee e Tweedledum, uma sábia Lagarta Azul, uma Lebre Maluca e um Chapeleiro Louco (Johnny Depp), um Gato Sorridente e duas Raínhas, uma Vermelha (Helena Bonham Carter) e outra Branca (Anne Hathaway), em disputa...
Porém, onde os livros de Carroll pretendiam criar uma narrativa onde a lógica fizesse pouco sentido, Burton foi obrigado a criar um fio que ligasse todos os envolvidos na história, incluido o papel de Alice neste País das Maravilhas.. O resultado é um filme fiel ao espírito das duas obras (estão lá os personagens, a loucura e mesmo os desenhos originais de John Tenniel, criados para as obras do autor no século XIX), ainda que mais colorido que muitas das fitas do seu realizador, e capaz de trazer memórias passadas associadas ao imaginário que rodeia o País das Maravilhas...
À semelhança do que aconteceu com o Sherlock Holmes, de Guy Ritchie, apesar de não ser a Alice no País das Maravilhas de que estavamos à espera , Tim Burton e a produtora Walt Disney trouxeram para o século XXI uma das mais amadas e respeitadas obras de sempre da literatura, dando-lhe novo fôlego e evocando magia que existe em crianças e adultos...................................
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