Se algo se pode dizer de Cameron é que é um autor que aposta forte e não tem medo de correr riscos. Este seu mais recente Avatar é disso prova irrefutável. A história relata a relação entre seres humanos e a raça Na’vi, indígenas do planeta Pandora, cuja civilização se encontra localizada sobre um minério que vale milhões. Entre os dois povos, o marine Jake Sully (o australiano e mais recente estrela de acção de Hollywood, Sam Worthington), que controla um clone - o avatar do título - dos Na’vi, tenta travar a guerra inevitável entre as duas culturas, depois de se ter apaixonado por uma chefe tribal e pela própria cultura de Pandora...
Naquele que é considerado o filme mais caro de sempre, James Cameron volta a surpreender quer em termos visuais (à semelhança do que fizera desde O Abismo), quer em termos de história, uma clara referência à relação entre o ‘povo branco’ e os ‘nativos’ mas contada de forma inovadora e original... O realizador leva-nos a embarcar numa viagem única e surpreendente e onde, excepção feita à maioria dos filmes de ficção científica, os efeitos especiais servem o propósito da história e, no fundo, para surpreender o espectador... 
Por tudo isto, Avatar é uma prova superada em todos os níveis, fazendo do filme de James Cameron a mais recente obra de referência da História do Cinema....................
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