Citação do Dia...

"Está a mover-se.. Está vivo! Está vivo! VIVO!".
Frankenstein

domingo, 28 de novembro de 2010

O Prometeus Moderno.....

Em 1818, Mary Shelley escreveria um conto de terror que se tornaria, nos séculos subsequentes, um clássico da literatura de ficção científica, Frankenstein.. A história é já bem conhecida: o cientista Victor Frankenstein sonha em dar vida à matéria inanimada, colocando assim um ponto final na questão da Morte.. A sua obcessão com o fim da vida agrava-se quando a sua mãe morre inesperadamente.. Na faculdade, Victor aprende os segredos da Química, da Física e da electricidade enquanto forma de estimular os músculos do corpo.. Mais tarde, o cientista recolhe partes de vários cadáveres profanadas dos seus túmulos e junta-as de modo a criar um corpo humano ao qual consegue atribuir o dom da vida.. Contudo, a sua criação monstruosa causa repulsa em Victor, que abandona a criatura, deixando-a sozinha.. O Monstro torna-se num ser confuso, enraivecido e assustado que acaba por partir, em busca do seu criador....
A história de Frankenstein, como a de Drácula, foi imensamente traduzida e recriada nos mais diversos meios de comunicação e das mais variadas formas.. No cinema, a primeira adaptação surgiu em 1910, na era do filme mudo, num filme de 16 minutos nos quais Frankenstein é perseguido pela Criatura até ao dia do seu casamento.. A mais notável e relembrada versão da história criada por Mary Shelley é, sem dúvida, aquela que surgiu no ano de 1931, produzida pela Universal Pictures, e que teve Boris Karloff no papel do Monstro.. O actor marcaria definitivamente o personagem com a sua expressão pálida e passiva que deram ao personagem os contornos que ainda hoje se lhe reconhecem..
Christopher Lee e David Prowse (o Darth Vader da trilogia original Star Wars) incarnaram a Criatura em filmes da produtora Hammer.. Num filme realizado e protagonizado por Kenneth Branagh, em 1994, Robert DeNiro deu vida ao Monstro de Frankenstein, tornando-o num personagem ao mesmo tempo trágico e assustador.. tal como Mary Shelley pretendia...........................................

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